O BE considera que as palavras de Paulo Portas no caso da TSU só surgem desta forma por causa dos protestos de sábado. Já o PCP diz que o líder do CDS não pode fugir às suas responsabilidades.
«O dr. Paulo Portas está a tentar capitalizar o descontentamento popular como se fosse oposição; tentar estar com um pé dentro do Governo e outro fora, mas a verdade é que está com os dois dentro», afirmou Catarina Martins, do BE.
«O CDS-PP só descobre que está contra as alterações na TSU depois dos protestos», acrescentou.
Pelo PCP, Bernardino Soares sublinhou que o presidente do CDS não pode fugir às suas responsabilidades.
«O dr. Paulo Portas, que passou toda a semana num silêncio, procurando fazer crer que o CDS estaria a refletir sobre a medida, veio confirmar que o partido está plenamente comprometido com esta e outras medidas», defendeu Bernardino Soares, acrescentando que aquilo que o líder do CDS pretendeu «foi criar uma encenação para mostrar ao país alguma distância e eximir-se das suas responsabilidades».