O secretário-geral João Proença diz estar preocupado com o facto de o Orçamento de Estado para 2013 quase de certeza ignorar a «necessidade de crescimento de emprego».
O secretário-geral da UGT mostrou receio em relação ao Orçamento de Estado de 2013, que acredita que será marcado pela austeridade.
«Estamos a ver que vai ser um Orçamento de Estado muito preocupado com a austeridade, ignorando a necessidade de crescimento de emprego», explicou João Proença.
Em declarações à TSF, o líder da UGT disse ainda que a proposta de aumento da TSU que caiu no Conselho de Estado era «inaceitável sob todos os pontos de vista ao transferir dinheiro dos trabalhadores para os empregadores».
«Ainda por cima, exigia um nível de sacrifícios que o país não pode. Não se pode ao mesmo tempo combater o défice e transferir para as empresas uma diminuição de salários superior a três ou quatro milhões de euros», adiantou.
Por isso, João Proença defendeu «medidas, que ligadas à criação de emprego, com impacto financeiro muito reduzido e na linha do que vem já sendo feito, nomeadamente para os jovens, que é a criação de incentivos de emprego quando haja criação líquida de postos de trabalho».