Desporto

Nacional e Paços empatam em jogo emotivo; Setúbal vence Olhanense

Nacional e Paços de Ferreira empataram a três bolas, num jogo emotivo, com seis golos e sempre com muita incerteza no resultado, na quarta jornada da Liga. Num outro encontro, o Vitória de Setúbal venceu o Olhanense por 1-0.

Em relação ao encontro entre o Nacional e Paços de Ferreira, a igualdade penaliza, no entanto, a equipa madeirense, que esteve sempre em vantagem no marcador, mas sem conseguir mantê-la, num jogo em que o resultado acaba por aceitar-se.

O Paços de Ferreira continua sem perder ao cabo de quatro jornadas, enquanto o Nacional ainda não conseguiu vencer.

No Paços de Ferreira, o técnico Paulo Fonseca apostou no mesmo "onze" que venceu o Sporting de Braga na última jornada, na tentativa de manter a invencibilidade na Liga.

O golo de Claudemir, logo aos 05 minutos, após um cruzamento de Isael, na direita, foi um tónico importante para os madeirenses, no sentido de acabarem em definitivo com a ansiedade, resultante da falta de vitórias.

Contudo, esse fator foi-se diluindo com o passar dos minutos, apesar de os madeirenses terem dominado e criado várias oportunidades de golo nos primeiros vinte minutos de jogo.

O primeiro sinal de perigo dado pelos "castores" aconteceu aos 21 minutos, num cabeceamento de Ricardo por cima do travessão, numa altura em que o nevoeiro se adensou na Choupana, impedindo a visibilidade.

Aos poucos, os pacenses foram subindo no campo, obrigado ao recuo do adversário e, aos 22 minutos Antunes obrigou Vladan a uma intervenção atenta, na cobrança de um livre.

Os insulares tentavam reagir, mas do outro lado, os nortenhos viviam um período favorável que resultou no tento da igualdade, aos 43 minutos, com Manuel José a fazer o golo, após uma assistência do peruano Hurtado.

Na segunda parte, o técnico dos madeirenses lançou no jogo o extremo Candeias e a equipa voltou a ganhar dinâmica ofensiva.

Tanto assim foi que, aos 48 minutos, o Nacional voltou a colocar-se em vantagem por Mateus, após uma assistência do venezuelano Mário Rondon.

De novo a perder, o Paços tentou reagir e para isso contou também com o facto do Nacional ter ficado reduzido a dez, devido à expulsão de Marçal, duplamente amarelado pelo árbitro.

Contrariando a tendência do que se estava a passar em campo, o Nacional ampliou a vantagem, aos 68 minutos: Claudemir cobrou um pontapé de canto e Manuel da Costa, de cabeça, marcou na estreia.

Para agravar a sua situação no jogo, o Paços de Ferreira, que jogava contra dez desde o minuto 52, ficou sem o lateral-esquerdo Antunes, aos 76 minutos, quando este recebeu ordem de expulsão, por duplo amarelo.

A contrariedade não impediu aos pacenses de continuar a lutar pelo melhor resultado e aos 87 minutos a equipa reduziu a desvantagem, num lance concluído com remate de Vítor à entrada da área.

Já no período de compensação (90+3), os pacenses igualaram, com um golo de Cícero, após um canto de Vítor.

Expulsão e grande penalidade abrem caminho ao triunfo do Vitória de Setúbal

Num outro encontro, um golo de Meyong, de grande penalidade, ditou o triunfo do Vitória de Setúbal sobre o Olhanense, por 1-0, em jogo da quarta jornada da Liga de futebol.

O triunfo do Vitória de Setúbal aceita-se face à boa segunda parte da equipa sadina, num jogo em que a expulsão de Babanco, aos 36 minutos, e a grande penalidade assinalada a favor do Vitória de Setúbal foram determinantes para o resultado final.

Durante os primeiros 45 minutos, o Olhanense foi sempre a melhor equipa em campo, com um futebol mais agressivo e mais organizado, que lhe permitiu criar as melhores oportunidades de golo.

Logo aos 10 minutos de jogo, Jander obrigou o guarda-redes Pavel Kieszek a defesa apertada, com um remate de fora da grande área.

O Vitória de Setúbal tentou responder como podia, mas os dianteiros sadinos eram quase sempre presa fácil para a defensiva contrária, nem mesmo depois da expulsão de Babanco, por acumulação de amarelos, o Vitória de Setúbal conseguiu superiorizar-se ao adversário.

A segunda parte começou praticamente com o Vitória de Setúbal a adiantar-se no marcador, na sequência de uma grande penalidade alegadamente cometida por Maurício, ao tocar a bola com a mão dentro da grande área do Olhanense.