A CIP vai propor ao Governo que aumente em 30 por cento o imposto sobre tabaco em vez de aumentar a contribuição dos trabalhadores para a Taxa Social Única.
Os patrões defendem que a subida vai levar a uma receita de cerca de 480 milhões de euros, o que compensa a descida das contribuições das empresas.
É a solução que a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) leva para a reunião desta manhã da concertação social, que será presidida pelo primeiro-ministro.
A CIP, em declarações a vários jornais, revela ainda que vai defender uma descida seletiva da Taxa Social Única (TSU) apenas para empresas exportadoras.
Já a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) acredita que a melhor solução passa pela redução dos descontos para empresas que criem emprego. A CCP sugere a imposição de uma taxa sobre os setores de concorrência limitada, como a energia, a água e as telecomunicações.
A Confederação dos Agricultores contesta uma eventual sobretaxa especial e vai pedir cortes na despesa.
A CGTP anunciou no fim-de-semana que defende mais um escalão de IRC, uma sobretaxa de 10% sobre os dividendos e o combate à fraude e evasão fiscal. A UGT não leva alternativas às mexidas na TSU por entender que essa tarefa cabe ao Governo.
A reunião de Pedro Passos Coelho com os parceiros sociais está marcada para as 09:00.