A decisão foi aprovada hoje por unanimidade numa reunião extraordinária do Conselho Nacional da Intersindical, podendo alguns sindicatos da UGT juntar-se a esta paralisação.
A CGTP marcou hoje uma greve geral para 14 de novembro contra as medidas de austeridade que têm sido impostas ao país e por novas políticas económicas e sociais.
Ao anunciar a data desta greve, o secretário-geral desta central sindical indicou que «alguns sindicatos independentes e da UGT» estão dispostos a juntar-se a esta paralisação.
Arménio Carlos considerou ainda que o anúncio de novas medidas de austeridade feito esta quarta-feira pelo ministro das Finanças é uma «provocação a todos os trabalhadores e à população portuguesa em geral».
«Estamos a falar do ministro das Finanças que pertence a um Governo que ainda há um ano atrás dizia que as medidas de austeridade que tinham sido implementadas na altura iam resolver os problemas do país», lembrou.
Para o líder da CGTP, «temos um ministro das Finanças que cada vez que fala agora acrescenta sempre algo que tem a ver com mais austeridade e mais sacrifícios no que respeita às previsões que faz relativamente a outras que fez anteriormente».
«Constatamos simultaneamente que o que está em marcha é uma tentativa de iludir os portugueses, porque no que respeita à redução da despesa ela podia e deveria ser feita. Estamos a falar concretamente nas parcerias publico-privadas», frisou.
A decisão de marcar esta greve geral para 14 de novembro foi aprovada por unanimidade numa reunião extraordinária do Conselho Nacional da Intersindical.