Pinto Monteiro assegurou que se não for escolhido nenhum sucessor para o cargo será substituído pela atual vice-procuradora-geral Isabel São Marcos.
O Procurador-geral da República garantiu que não ficará no cargo para além de 9 de outubro, data em que termina o seu mandato, mesmo que não haja entendimento sobre o nome do seu sucessor.
«Comuniquei que o meu mandato termina no dia 9 e portanto no dia 9 saio. Não há problema nem drama nenhum», afirmou Pinto Monteiro, que garantiu que a atual vice-procuradora-geral Isabel São Marcos assumirá o lugar caso não for escolhido nenhum sucessor.
Apesar de fazer questão em sair no dia do fim do seu mandato, Pinto Monteiro assegurou que não está saturado e lembrou que «fez o que podia durante seis anos».
«Fiz o melhor que podia onde quer que estive. Umas coisas resultaram bem outras não», adiantou o PGR, que disse não se sentir «nem aliviado, nem contente, nem triste»
Considerando que cumpriu uma missão e que «tinha uma tarefa para fazer que termina», Pinto Monteiro espera que o sucessor integre um «Ministério Público que seja democrático, hierarquizado, com autonomia e longe da política».
«Já disse o que penso para um procurador-geral que venha: tem de ser alguém que esteja fora dos partidos políticos e dos sindicatos», algo que permitirá um «Ministério Público verdadeiramente democrático», sublinhou.