A Associação Industrial Portuguesa volta a pedir uma intervenção rápida do Governo para acabar com as greves no setor portuário, mesmo que tenha de recorrer a uma requisição civil.
Os empresários queixam-se de uma paralização quase total das exportações portuguesas e de sérias dificuldades nas importações.
O presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP), José Eduardo Carvalho, apela ao Governo que use todos os meios legais para travar a greve, até mesmo a requisição civil.
A AIP lembra que o porto de Lisboa não pode ser substituído em determinados produtos porque mais nenhum porto atlântico ibérico garante alternativas viáveis na importação de cereais e no trânsito de contentores.
A greve começou no dia 17 de setembro e os portos nacionais contiuam quase totalmente paralizados. Estão em protesto os estivadores que garantem as cargas e descargas dos navios e os pilotos de barra.