Em declarações à SIC, Conceição Bernardes, directora do agrupamento Dr.ª Laura Ayres, em Quarteira, garantiu que a criança de 5 anos não ficou sem comer e ficou à guarda de uma educadora.
A edição online do jornal Correio da Manhã revelou, esta terça-feira, o caso de uma menina de cinco anos que foi impedida de almoçar e ficou sentada sem refeição ao lado dos colegas enquanto almoçavam.
Sob anonimato outros pais, citados pelo jornal, dizem mesmo que uma das funcionárias foi impedida pela direção da escola de pagar do seu próprio bolso a refeição da criança.
Contudo, esta noite, em declarações à televisão SIC, Conceição Bernardes, directora do agrupamento Dr.ª Laura Ayres, em Quarteira, explicou este caso e garantiu que a criança foi alimentada.
«A criança ficou à guarda de uma outra educadora, na sala dessa educadora que almoça na escola. Portanto, essa educadora ficou com a criança, deu-lhe de comer, portanto a criança não almoçou mas não ficou sem comer e havia orientações expressas que o lanche da tarde devia ser reforçado para esta criança», contou a responsável.
A SIC acrescenta que em substituição do almoço foi dado pão e leite à criança.
A diretora do agrupamento de escolas de Quarteira refere ainda que «o problema que está colocado aqui é um problema brutal de dívida», cujo «valor em que está [20 mil euros], acaba por nos impossibilitar completamente de tomarmos outras medidas a favor de crianças que efetivamente precisam de apoios e auxílios ao nível da alimentação».
O jornal Correio da Manhã contava, citando a diretora Conceição Bernardes, que todos os encarregados de educação tinham sido informados das medidas que seriam aplicadas caso não regularizassem as dívidas até dia 9 de outubro.
Entretanto, o Ministério da Educação já pediu informações e garante que vai averiguar este caso e, na Internet, já circula uma petição a exigir o afastamento da diretora do agrupamento de escolas Dr.ª Laura Ayres.