O Líbano está de novo mergulhado num clima de grande tensão, depois do atentado bombista que hoje matou o chefe da segurança do país em Beirute. O Conselho de Segurança já veio condenar aquilo que classifica de «ato terrorista».
Um carro armadilhado explodiu esta sexta-feira no centro de Beirute fazendo pelo menos oito mortos, entre os quais um alto responsável dos serviços secretos libaneses, e 80 feridos.
O alto responsável era Wissam al Hassan, um muçulmano sunita que dirigiu a investigação que implicou a Síria e o Hezbollah, no atentado de 2005 que matou o antigo primeiro-ministro, Rafik Hariri, pai do atual líder da oposição.
Este ataque surge numa altura de grande tensão em Beirute, entre apoiantes das diferentes fações envolvidas no conflito na Síria, país que tutelou durante décadas o Líbano.
Damasco já condenou o atentado que ocorreu junto à sede de um partido da oposição cristã libanesa, hostil ao regime sírio de Bashar al-Assad.