O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, manifestou vontade de sair mas vai manter-se no cargo a pedido do presidente em nome do interesse nacional e para evitar um vazio no poder.
Depois de manifestar vontade de abandonar o cargo, Najib Mikati explica que vai manter-se porque o chefe de Estado libanês lhe pediu para ficar em nome do interesse nacional e para evitar um vazio no poder.
O presidente do Líbano vai consultar as principais forças políticas antes de decidir o que fazer.
O primeiro-ministro libanês defende a constituição de um executivo de unidade nacional e diz que vai deixar de trabalhar para o país na sede do governo.
Esta tomada de posição por parte do primeiro-ministro libanês, Najib Mikati acontece depois de ontem [sexta-feira] ter sido assinado o chefe de segurança do Líbano, conhecido como crítico ao regime da Síria, em consequência de um ataque bombista.
Este incidente voltou a mergulhar o país num clima de tensão, com a oposição a acusar de imediato o governo de ter encomendado o ataque e a exigir a demissão do governo.