Economia

Governo admite recuar no corte do subsídio de desemprego

Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social Direitos Reservados

O ministro da Solidariedade e Segurança Social admitiu que a redução do limite mínimo para o subsídio de desemprego pode não avançar por não ter aceitação por parte dos parceiros sociais.

«Em negociação, nós estamos sempre disponíveis falar com os parceiros sociais. Percebemos claramente que essa era uma matéria que tinha menor aceitação por parte dos parceiros sociais e, como é óbvio, estamos disponíveis para, em concertação, encontrar as melhores soluções», disse Pedro Mota Soares, em declarações aos jornalistas.

O ministro da Solidariedade e Segurança Social sublinhou, no entanto, que a redução de 350 milhões de euros em certas prestações sociais «não é uma opinião do Governo, é uma obrigação do Estado português» que decorre do memorando assinado com a troika em 2011, daí que, diz Mota Soares, «quem assinou o memorando tem menor legitimidade para criticar».