O deputado do CDS, João Almeida, defendeu hoje que Governo deve ser «pro-ativo» e dizer à troika que o orçamento é para ser aplicado «a pessoas».
No Parlamento, esta tarde, durante a apresentação do Orçamento do Estado para 2013, o deputado do CDS-PP, João Almeida, defendeu que «Portugal deve ser um país pró-ativo» e explicar à troika que este Orçamento é para ser aplicado a pessoas, que têm comportamento económicos, e isso tem consequências».
«E é isso que determina o sucesso ou insucesso de um exercicio, não são meras deduções ou extrapolações académicas», acrescentou.
João Almeida afirmou ainda que não é possível «mudar tudo neste Orçamento do Estado, mas se não mudassemos nada, não estariamos com certeza à altura do momento».
A estas observações de João Almeida, o ministro das Finanças respondeu de forma breve, comentando que o deputado do CDS falara de uma evolução diferente do cenário macroeconómico relativamente ao previsto e sobre a disponibilidade por parte do Governo e dos parceiros internacionais no sentido de procurar «soluções para essa evolução imprevista».
«Senhor deputado João Almeida, essa é a regra que está assente no funcionamento do programa desde o primeiro dia e foi de resto o processo usado no quinto exame regular [pela troika em Portugal], em que os limites para o défice e a dívida foram adaptados», referiu.