Os oficiais das Forças Armadas contestam o fim dos descontos a que têm direito nas viagens de comboio, previsto na proposta de Orçamento do Estado para 2013.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), coronel Manuel Pereira Cracel, criticou hoje o fim do desconto de 75% que os militares tinham nas viagens de comboio.
Em declarações à TSF, Manuel Pereira Cracel deu o exemplo de militares que vão ter que passar a pagar 200 euros para irem trabalhar, o que aplicado a «remunerações já extremamente minguadas» terá repercussões.
Atualmente os oficias das Forças Armadas têm uma redução de 75% no valor do bilhete no transporte ferroviário, segundo a Portaria n.º 471/78 de 19 de agosto, que determina a concessão de reduções ferroviárias no transporte ferroviário de passageiros militares e das forças militarizadas.
Mas, de acordo com a proposta de lei do OE2013, já aprovada na generalidade na Assembleia da República, «é vedada a utilização gratuita dos transportes públicos rodoviários, fluviais e ferroviários», excetuando-se apenas as forças policiais no ativo e funcionários das respetivas empresas no exercício das funções.