O proprietário do "Financial Times" negoua que pretenda vender este jornal de economia e negócios, depois de serem conhecidos relatórios que sugeriam que «pretendia explorar a [sua] venda», noticia a AFP.
A Bloomberg noticiou que o grupo britânico de comunicação Pearson que «tinha decidido considerar este ano ofertas pelo título».
A Pearson divulgou pouco depois uma declaração, dizendo que «não tinha o hábito de responder a rumores, especulações ou notícias sobre a carteira» de participações, mas acrescentou: «Porém, esta história em particular, da Bloomberg, está errada».
Segundo o que foi divulgado, a Pearson quer alienar a empresa do Financial Times, valorizada em 1,2 mil milhões de euros, nos próximos meses para se centrar na divisão de Educação, que está com um crescimento acelerado.
A chefe executiva da publicação, Majorie Scardino, já afirmou que o jornal só será vendido «por cima do meu [seu] cadáver», mas analistas têm previsto a venda, desde que ela anunciou a sua retirada em 03 de outubro.
O seu sucessor John Fallon tem recusado excluir a hipótese de venda da publicação, que tem sofrido com a perda de leitores.
A Pearson concordou, em outubro, fundir a sua unidade editorial Penguin com a editora Random House, movimento que foi entendido por analistas como uma prova de que tinham sido tomadas decisões estratégicas radicais no grupo.