Por quebra de encomendas, as empresas que são fornecedoras da Autoeuropa já tiveram de dispensar 200 trabalhadores desde o início do ano.
Num universo de seis mil pessoas, as empresas fornecedoras da Autoeuropa já dispensaram 200 trabalhadores desde o início do ano. As contas são feitas por Daniel Bernardino, um dos porta-vozes da Comissão Coordenadora dos trabalhadores do Parque Palmela.
A crise no mercado automóvel, com quebra acentuada das vendas, obrigou a adaptar os níveis de produção da fábrica de Palmela da Volkswagen.
Esta segunda-feira a administração da Autoeuropa vai anunciar aos funcionários o plano de trabalho para os meses de dezembro e janeiro, com novas datas de paragem da produção, sendo que já houve mesmo notícias de que a fábrica poderá parar durante um mês inteiro já em dezembro.
Até ao final deste mês e desde o início do ano, a Autoeuropa já marcou 33 "down days", ou seja, jornadas sem atividade, o que tem tido inevitável reflexo nas empresas que dela dependem quase em exclusivo.
No Parque Palmela há 18 empresas, a maioria, 13 trabalha quase exclusivamente para a Autoeuropa. A quebra na produção obriga os fornecedores a redimensionar as estruturas e os processo de lay-off já alastraram a vários fabricantes.