Justiça

Submarinos: Coletivo de juízes pede novo contrato de contrapartidas

Sessão de julgamento do caso Submarinos

O coletivo de juízes pediu com urgência ao Ministério da Economia o novo contrato de contrapartidas entre o Estado portugês e o concórcio alemão que vendeu os dois submarinos a Portugal.

O pedido foi feito pela defesa dos arguidos alemães e aceite pela presidente do coletivo de juízes, no primeira sessão do julgamento do processo dos Submarinos .

O documento é sujeito a segredo, mas o coletivo de juízes considerou ser essencial para a produção de prova.

Trata-se de um novo contrato de contrapartidas, ou seja, é o mesmo contrato, mas com as contrapartidas revistas, assinado entre Portugal e o consórcio alemão a 1 de outubro.

Este contrato altera as contrapartidas do negócio. Em vez do apoio à indústria automóvel, prevê investimentos no setor turístico, pelo que está depositado à guarda do Ministério da Economia.

O requerimento, com urgência, já foi enviado esta manhã.

Para a defesa, é fundamental este documento porque, na prática, anula o contrato de contrapartidas anterior e deixa cair os argumentos da acusação de que as contrapartidas não foram cumpridas.

Os advogados de defesa afirmam que este caso é um autêntico «disparate», de total «irracionalidade» e «aberração».