O ministro Miguel Relvas garantiu hoje que o Governo «ainda não tomou uma decisão» sobre a eventual privatização da RTP e que a estação pública «não precisa de ser notícia, precisa é de fazer noticias» e de «tranquilidade».
O presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, manifestou hoje a «convicção» de que a estação pública manterá os dois canais generalistas e as três estações de rádio, Antena 1, Antena 2 e Antena 3.
«Tenho a convicção de que a empresa manterá os dois canais e até vou mais longe. Não vejo hipótese nenhuma de haver um serviço público completo sem haver os dois canais», afirmou Alberto da Ponte no final de uma reunião com os signatários do manifesto "Em Defesa do Serviço Público de Rádio e de Televisão".
Confrontado com esta «convicção», o ministro com a tutela da comunicação social, Miguel Relvas, respondeu que está a «estudar» os dossiês.
«O Governo ainda não tomou a decisão, a seu tempo será tomada», salientou Relvas, defendendo que a RTP «não precisa de ser notícia, precisa é de fazer noticias» e de «tranquilidade.
Presentes neste encontro em Braga estiveram também os signitários deste manifesto o cineasta António Pedro Vasconcelos, o deputado do CDS, José Ribeiro e Castro, o general Loureiro dos Santos, Alberto Arons de Carvalho, vice-presidente da Entidade Reguladora da Comunicação (ERC), que são