Orçamento

PM: OE2013 não mudou mais devido a compromissos com a troika

Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro Global Imagens

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, explicou hoje que o OE2013 não mudou mais, nas mãos dos deputados, por causa dos compromissos assumidos com a troika.

O primeiro-ministro afirmou hoje que os «acertos» realizados ao Orçamento do Estado na Assembleia da República não afetam «o essencial» dos compromissos assumidos com a troika.

Durante uma conferência de imprensa com o Presidente do Peru, na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, Passos Coelho acrescentou que «seria profundamente problemático que Portugal aparecesse nesta altura a por em causa o essencial dessa programação».

Ainda sobre o Orçamento para o próximo ano, o primeiro-ministro destacou três pontos: Portugal vai cumprir os compromissos externos; o esforço pedido aos portugueses vai ser compensado por cortes na despesa; e, cumprir o programa é decisivo.

«É o único fator que pode gerar confiança suficiente nos portugueses e nos investidores externos de modo a fazer regressar o investimento a Portugal e permitir apostar em políticas de crescimento gerenciadoras de emprego que nos ajudem a ultrapassar a crise que estamos a viver», sublinhou.

Numa última palavra, o primeiro-ministro recuperou a defesa da austeridade.

«Sem as políticas de disciplina orçamental, mais conhecidas por medidas de austeridade, não é possível crescer no futuro, mas o crescimento advém também de um regresso da confiança dos portugueses e dos mercados às políticas que estamos a realizar», rematou.