Reagindo a declarações de Paulo Núncio de que a receita do IVA da restauração aumentou 106 por cento em agosto, o secretário-geral da AHRESP diz que o governante «omite a execução trimestral».
O secretário-geral da AHRESP considera que os números apresentados pelo Governo de que a receita do IVA da restauração aumentou 106 por cento até agosto não passa de «manobras dilatórias».
Referindo-se a declarações feitas pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais no debate na especialidade do Orçamento de Estado, José Manuel Esteves acusou Paulo Núncio de «omitir a execução trimestral».
«Qual foi a execução fiscal do Estado em sede de IVA na restauração no pagamento do terceiro trimestre deste ano feito a 15 de novembro?», perguntou.
José Manuel Esteves classificou esta execução fiscal de «buraco e hecatombe» e lembrou que Paulo Núncio está a referir números de agosto ao Parlamento quando já se está no final de novembro.
Para este responsável da AHRESP, este governante está a fazer isto porque agosto «é a época alta do turismo, portanto numa frase o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais está a esconder o sol com uma peneira».