Enquanto na Assembleia da República é votado o Orçamento do Estado para 2013, o exterior do parlamento vai ser palco de várias manifestações.
A CGTP marcou, para esta manhã, uma manifestação que vai partir de três zonas de Lisboa (Jardim da Estrela, Rato e Santos), rumando depois em direção a São Bento. A iniciativa começa às 10:00 e conta com a adesão da Fenprof, do Sindicato dos Estivadores e do Movimento que foi criado após a greve geral de 14 de novembro, a "Rede 14N".
Os movimentos sociais ativistas Associação de Combate à Precariedade, Precários Inflexíveis, Indignados de Lisboa, Marcha Mundial das Mulheres, Movimento de Alternativa Socialista, Movimento Sem Emprego, Panteras Rosas, PCTP/MRPP, Plataforma 15 de Outubro, Recreativa dos Anjos, SOS Racismo e Socialismo Revolucionários também já confirmaram presença no protesto junto ao parlamento.
À concentração no parlamento vão juntar-se depois outros movimentos civis e associações. O Sindicato Nacional da Polícia, o Sinapol, também vai marcar presença mas quer fazê-lo dentro do hemiciclo. Os agentes afetos a esta estrutura sindical pretendem assistir à votação final global do Orçamento do Estado (OE) nas galerias do parlamento.
Os protestos contra o OE estendem-se ao final da tarde. Os militares realizam nessa altura uma vigília frente ao Palácio de Belém. Vão pedir ao Presidente da República, que é também comandante supremo das Forças Armadas, que não promulgue o Orçamento.
Os militares querem que Cavaco Silva envie o documento para o Tribunal Constitucional. A iniciativa foi convocada pelas três associações que representam os militares.