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Projeto canadiano para mina de tungsténio vai criar mil postos de trabalho

Mina de tungstênio em Tabuaço TSF - Amadeu Araújo

A canadiana Colt já concluiu as prospeções de tungsténio em Tabuaço. Os resultados animaram a empresa que, numa primeira fase, prevê empregar mais de mil pessoas e investir milhões.

A empresa canadiana Colt, que está a desenvolver a mina de tungsténio de Tabuaço, prevê criar 119 empregos, mas na fase inicial do projeto devem ser mais de mil os trabalhadores a contratar.

Um investimento avultado, que ronda os «84 milhões de euros» e, que o presidente da subsidiária portuguesa da Colt, Jorge Valente, justifica com a procura deste metal.

Num concelho onde há mais de cem anos não se constrói um metro de estrada, a Colt já encontrou alternativas para o transporte do minério.

A mina ficará enterrada na montanha e por cima, nos terrenos, a Colt tenciona continuar a produzir vinho, cerejas e azeite, assegurou Jorge Valente.

A empresa canadiana, uma das maiores empresas mundiais de mineração, já concluiu as pesquisas nas serranias de Tabuaço e vai avançar para a construção de um poço, que será a futura entrada da mina de tungsténio.

A Colt assume que será uma concessão experimental mas depois de 88 furos na montanha os resultados animam os mineiros, que preveem extrair meio quilo de tungsténio de cada cem quilos de minério escavado.