Depois de aprovado o novo regime do trabalho portuário, o ministro da Economia admitiu alterações ao diploma, que tem provocado greves dos estivadores, que custam ao país 400 milhões de euros/mês.
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou hoje que cada mês de greve nos portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e Aveiro tem um custo de 400 milhões de euros, o que significa que os últimos três meses causaram prejuízos de 1.200 milhões de euros.
«O nosso gabinete de estudos estima um custo para a economia nacional na ordem dos 400 milhões de euros por mês. Gostaria também de dizer que o que se passa é que estas greves estão a afetar de sobremaneira alguns portos, nomeadamente o de Lisboa que no mês de outubro viu o seu peso relativo na movimentação das cargas cair de 19 para 12%, uma carga muito significativa», avançou o ministro Álvaro Santos Pereira.
Os estivadores estão em greves sucessivas desde setembro, altura em que o Governo anunciou o acordo com nove dos 11 sindicatos representativos dos trabalhadores portuários para a nova legislação.
Um diploma que foi aprovado na generalidade, esta quinta-feira, na Assembleia da República com votos a favor da maioria PSD/CDS e do PS. Com a ressalva, dada pelo ministro da Economia, de que o Governo está disponível para receber dos grupos parlamentares alterações ao diploma.