Saúde

Banco de Medicamentos já tem 11 mil embalagens para idosos carenciados

Ministro Pedro Mota Soares dr

O Banco de Medicamentos, que hoje arrancou oficialmente, «já tem 11 mil embalagens de medicamentos para distribuir», anunicou o ministro da solidariedade e da Segurança Social.

À margem da tomada de posse dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas, em Fátima, o ministro Pedro Mota Soares afirmou que «é um bom exemplo de uma resposta social inovadora de chegar a idosos que têm rendimentos muito baixos e consumos de saúde muito altos».

O ministro defendeu que esta solução «é um exemplo» do caminho que o Estado e o Governo devem seguir, estabelecendo parcerias com instituições sociais para garantir «uma resposta melhor e mais contida do ponto de vista dos gastos».

O Banco de Medicamentos, plataforma em que as empresas farmacêuticas doam fármacos às instituições sociais que depois os distribuem, arrancou hoje, oficialmente, apesar da já estar em funcionamento desde o dia da assinatura do protocolo, em novembro.

O protocolo foi assinado entre o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento), a Apifarma e a União das Misericórdias a 09 de novembro, e a plataforma onde são disponibilizados os medicamentos, que depois as instituições vão buscar, começou a funcionar nessa data.

O funcionamento deste Banco de Medicamentos pressupõe que os mais idosos passam a poder ter medicamentos gratuitos, através das doações feitas diretamente pelas empresas farmacêuticas às instituições sociais que disponham de serviços médicos e farmacêuticos.

Em causa estão medicamentos e produtos de saúde com prazo de validade não inferior a seis meses, mas que estão em perfeitas condições de segurança e qualidade para serem utilizados pelos utentes das instituições que mais precisam, como sublinhou o ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, na assinatura do protocolo.

Depois, as instituições selecionadas pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP), e inscritas naquela plataforma, passarão a poder contar com essas doações para os seus utentes, cabendo à UMP certificar as instituições que irão beneficiar deste projeto.

Redação