O Ministério da Economia decidiu aumentar para três horas os serviços mínimos a garantir durante o novo período de greve nos portos. Os estivadores têm dúvidas sobre a necessidade da medida.
O Sindicato dos Estivadores, contactado pela TSF, questiona quem vai suportar os custos da decisão do Governo.
Em causa está a medida do Ministério da Economia que decretou novos serviços mínimos para a greve que hoje recomeça nos portos de Lisboa e Setúbal.
A partir desta quarta-feira, os estivadores vão ter de trabalhar três horas extra, mais uma que as duas a que estavam obrigados. A decisão, já confirmada pela TSF, faz parte de um despacho assinado pelo ministro da Economia.
O presidente do Sindicato dos Estivadores considera que não havia necessidade de o Governo decretar mais uma hora de serviços mínimos. Vítor Dias questiona ainda como será paga esta hora a mais, já que estes novos objetivos não estão previstos na tabela salarial.