Passos Coelho garante que Portugal vai tentar de algumas das condições acertadas na ajuda à Grécia. São três condições que constam do Mecanismo de Estabilidade Financeira da UE.
«O FEEF teve a possibilidade de ter um alongamento de maturidades dos empréstimos, teve a possibilidade de diferir o pagamento de juros, o que não quer dizer perdoar juros, e há o correspondente, no caso português, a menos de 20 milhões de euros de comissões administrativas desses empréstimo», afirmou Passos Coelho, esta manhã, no Parlamento.
Na sua intervenção, o primeiro-ministro insistiu na diferenciação entre Portugal e Grécia.
«A Grécia vai cortar mais de 12 mil milhões de euros nos próximos dois anos para obter o apoio de Bruxelas. Nós não vamos fazer isso em Portugal», insistiu.
O chefe do Governo foi confrontado pela oposição com a falta de sintonia entre membros do Executivo. O líder do PS, António José Seguro, referiu a carta enviada por Paulo Portas à troika.