O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou que é importante manter o modelo social europeu, mas garante que o CDS se vai empenhar a fundo na defesa do Estado Social.
Seis horas de reunião do Conselho Nacional do partido para que o CDS deixe um aviso ao PSD, Paulo Portas garante que o CDS se vai empenhar a fundo na defesa do Estado Social.
O líder do partido sentiu necessidade de se explicar aos que votaram no CDS nas últimas eleições, assumindo que eles têm razão para protestar. Paulo Portas considera que o Orçamento para 2014 tem que ser muito diferente do de 2013.
«Eu percebo interiramente as criticas que esses portugueses nos possam fazer olhando para o Orçamento de 2013, a única diferença entre essas opiniões e as nossas decisões é que sobre os ombros desses portugueses não caia a responsabilidade de abrir uma crise política», afirma.
A esmagadora maioria dos membros do Conselho Nacional do partido chumbou a proposta da corrente Alternativa e Responsabilidade, que pedia se reiterasse um «compromisso» com a coligação de Governo, conseguiu apenas dez votos a favor num universo de mais de uma centena de votantes.
Filipe Anacoreta Correia, o primeiro subscritor da moção chumbada pelo Conselho Nacional, que pedia a renovação de confiança na coligação, disse no final que espera que não haja «calculismo político» neste chumbo.