O líder da CGTP justificou esta ideia pelo facto de algumas «confederações patronais dizerem que estão disponíveis para discutir o assunto». A UGT entende que esta ideia teria um impacto reduzido.
A CGTP propõe que as confederações patronais e os sindicatos discutam o aumento do salário mínimo para 2013 sem a necessidade do "carimbo" da troika.
À margem de um debate sobre o impacto da austeridade na pobreza, o líder desta central sindical justificou esta ideia pelo facto de algumas «confederações patronais dizerem que estão disponíveis para discutir o assunto».
«Se nós nos entendermos qual é o problema? Há uma questão de fundo: a esmagadora maioria dos trabalhadores que recebem o salário mínimo nacional estão no setor privado», adiantou Arménio Carlos.
O líder da CGTP, que lembra que «é possível aumentar o salário mínimo porque este tem uma relação com o consumo», explicou ainda que esta seria uma maneira de «provar ao provar ao Governo que não estamos dependentes da troika para resolver problemas que são nossos».
Por seu lado, a UGT considera que esta proposta teria um impacto muito reduzido, uma vez que esta discussão apenas abrangeria as confederações envolvidas neste acordo.
Por este motivo, João Proença defende que a «maioria dos trabalhadores ficaria fora deste acordo» e que por isso é preciso continuar a lutar pela alteração do «salário mínimo imposto por lei».