Política

Passos garante equidade nos sacrifícios e nas oportunidades (vídeo)

Na habitual mensagem de Natal, o primeiro-ministro deixou garantias de que todos são chamados a participar. No esforço e nas oportunidades.

Passos Coelho disse, na mensagem transmitida pela RTP, nomeadamente que «todos foram e continuarão a ser chamados a participar neste esforço nacional» e que «todos beneficiarão das novas oportunidades que criaremos nos próximos anos».

Fazendo referência aos cortes nas pensões de reforma, Passos Coelho justifica a decisão, dizendo que foi por um «imperativo de justiça» que os pensionistas com mais rendimentos foram chamados a «dar um contributo maior».

O primeiro-ministro afirmou ainda que são grandes os «desafios» e «tarefas» de 2013 e que embora a crise não esteja vencida, estão lançadas «as bases de um futuro próspero» e cumprida a «esmagadora maioria» do programa da 'troika'.

«No momento em que se aproxima o final de um ano de grandes sacrifícios para os portugueses, sabemos que ainda não pusemos esta grave crise para trás das costas. Mas também sabemos que já começámos a lançar as bases de um futuro próspero. Ainda não podemos declarar vitória sobre a crise, mas estamos hoje muito mais perto de o conseguir», afirmou Pedro Passos Coelho.

«Em 2013 continuaremos a preparar o nosso futuro. São grandes os desafios e as tarefas que nos aguardam, sobretudo num momento em que na Europa e em várias regiões do mundo subsistem inúmeras incertezas», prosseguiu o chefe do Governo.

Para Passos Coelho, a isto, os portugueses devem responder com «as certezas» que partilham enquanto povo: «A certeza de que vamos ultrapassar as atuais dificuldades, a certeza de que Portugal é capaz de reformar o Estado e as suas instituições, a certeza de que queremos uma sociedade mais justa do que foi até hoje, a certeza de que a nossa economia será competitiva no mundo globalizado, a certeza de que os dias mais prósperos e mais felizes do nosso país estão à nossa frente».

Neste contexto, apelou ainda a que os portugueses acreditem em si próprios, «condição essencial» para vencer «a dívida» e o «desemprego»: «É encontrarmos a clarividência, a força e a tenacidade para ultrapassarmos este momento. É renunciarmos de uma vez por todas ao pessimismo».