Em Nova Iorque, uma mulher foi detida porque estava a tentar fazer dinheiro com a tragédia ocorrida numa escola primária de Newtown.
As autoridades dizem que é um clássico, sublinhando que acontece sempre que há uma tragédia.
Um dia depois do tiroteio na escola de Newtown, no Conneticut, Nowel Alba fez-se passar por tia de um menino de seis anos, a vítima mais nova do massacre.
A mulher, de 37 anos, escreveu na página do Facebook que estava a recolher fundos para o funeral das vítimas, dando instruções claras e dados da conta bancária para que as pessoas pudessem enviar o dinheiro.
As autoridades não dizem quantas pessoas foram enganadas, nem quanto dinheiro foi recolhido pela mulher que vive no Bronx, em Nova Iorque.
A imprensa norte-americana adianta que Nowel Alba chegou a trocar mensagens por telefone com algumas das pessoas que conseguiu enganar.
Numa das mensagens, dizia que estava em Newtown e que se sentia reconfortada pelas palavras do presidente Barack Obama,
durante uma cerimónia de homenagem às vítimas.
Noutra mensagem, a mulher afirmava que tinha medo de ver o sobrinho num caixão, chegando ao ponto de exclamar que se sentia horrorizada com a imagem da criança depois de ter levado onze tiros.
Nowel Alba garantia que tinha sido chamada à escola para reconhecer o cadáver do sobrinho, mentira que foi rapidamente desmascarada porque as famílias não foram autorizadas a entrar na escola e a identificação foi feita através de fotografias.
Em declarações a um canal de televisão, Nowel Alba negou tudo, mas, se for condenada, pode passar cinco anos na cadeia e pagar uma multa de 250 mil dólares, cerca de 190 mil euros.