Esta é a principal ideia de um documento no qual o executivo espanhol, liderado por Mariano Rajoy, faz o balanço do primeiro ano de governação.
É um ano de 2012 com uma clara vocação reformista. Foram postas em marcha mais de metade das medidas anunciadas, garante o governo de Rajoy.
O documento de balanço destaca a criação de emprego para que a Espanha regresse ao crescimento estável e sustentável.
Também foram tomadas várias decisões de acordo com as diretrizes gerais da União Europeia, entre as quais o objetivo de reduzir o défice público como «compromisso irrevogável».
Para isso foram necessárias «medidas excecionais para situações excecionais», no sentido de reduzir os gastos públicos.
O primeiro ano de mandato aconteceu «numa situação sem precedentes na recente história democrática de Espanha», por isso este executivo foi de gestão em torno de três vetores da economia: a consolidação fiscal; a estabilidade financeira; e, reformas estruturais.
O governo projetou ainda reformas na Educação e Justiça.
Neste sentido, o governo espanhol conclui neste relatório que a ação começa a dar os primeiros frutos, sublinhando que a estabilidade política e parlamentar dão uma «garantia adicional» para continuar enfrentar a crise com êxito.