Vida

Idosa que ninguém supunha ser rica lega 20 milhões de dólares a instituições

Mary Bailey, que vivia num pequeno apartamento de três assoalhadas, era descrita pelos amigos como uma pessoa reservada, educada e que dividia sempre as contas.

Uma idosa norte-americana, falecida em 2012, que ninguém supunha ser rica, deixou 20 milhões de dólares à Biblioteca Pública de Nova Iorque e a um grupo de conservação do Central Park.

Os vizinhos e amigos de Mary Bailey, que vivia num pequeno apartamento de três assoalhadas, desconheciam, contudo, que esta octogenária tinha afinal uma fortuna na sua posse.

A melhor amiga, que vivia no mesmo prédio desta idosa, descreveu Mary Bailey como uma pessoa muito reservada, muito discreta e educada.

Esta amiga revelou ainda que Mary Bailey perdeu o seu marido durante a II Guerra Mundial e nunca mais voltou a casar.

As pessoas mais próximas desta idosa reconhecem que Mary Bailey viajava muito, gostava de ir ao teatro e a bons restaurantes, no entanto, dividia sempre as contas.

Numa altura em que esteve doente, Mary Bailey foi aconselhada pelo médico a andar de carro, mas esta sempre se recusou a deixar os autocarros, porque «andar de táxi era demasiado caro».

O dinheiro, que deixou em partes iguais à Biblioteca Pública de Nova Iorque e a um grupo de conservação do Central Park, herdou da família e que foi guardando ao longo dos anos.