Maria José Morgado explicou que o levantamento da imunidade de Glória Araújo apanhada com 2,4 g/l de álcool no sangue, não é obrigatória, pois o crime tem uma pena inferior a três anos.
O DIAP reclama o levantamento da imunidade parlamentar da deputada socialista Glória Araújo, que foi detida na sexta-feira com 2,4 g/l de álcool no sangue.
A diretora do DIAP de Lisboa lembrou que este é o procedimento normal, uma vez que os deputados não podem ser acusados nem julgados enquanto o Ministério Público não pedir o levantamento desta imunidade e o parlamento não o autorizar.
Em declarações à agência Lusa, Maria José Morgado sublinhou ainda que não podia ser feito qualquer julgamento sumário e que o levantamento da imunidade parlamentar não é obrigatório, uma vez que este crime tem uma pena inferior a três anos de prisão.
Glória Araújo foi apanhada numa operação stop com o dobro do nível de álcool no sangue permitido por lei e a partir do qual a lei estabelece que é crime.