Cumpre-se no sábado um ano do arranque do processo de transição do sinal de televisão de analógico para digital. A TSF conversou com três autarquias onde ainda há reclamações contra a TDT.
O processo foi marcado por dúvidas, queixas do custo do aparelho necessário para proceder à mudança e da fraca qualidade do serviço disponibilizado em algumas regiões do país.
Um ano depois do arranque do processo de transição do sinal de televisão de analógico para digital, ainda há quem proteste. A TSF contactou três autarquias - Ourique, Mértola e Boticas - onde subsistem problemas no sinal ou mesmo falta dele em várias zonas.
Em Mértola, o presidente da câmara, Jorge Rosa, garante que 30 a 40 por cento do concelho continua sem televisão.
Perto de Mértola, em Ourique, as falhas repetem-se, e em Boticas, o presidente da câmara, Fernando Pereira Campos, fala em 20 por cento do território sem imagens no pequeno ecrã.
Contactada pela TSF, a Anacom garante que as queixas que tem recebido de câmaras e juntas de freguesias são muito poucas e assegura que a televisão digital terrestre cobre 100 por cento do território nacional.
Quando a falhas, diz o regulador das telecomunicações, a culpa na maioria dos casos é das televisões ou dos sistemas que as pessoas decidiram instalar para receber o serviço.
A DECO adiantou à TSF que de abril a outubro do ano passado tiveram 3.596 queixas.