Algumas das ávores mais antigas, e de maior porte, do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra foram arrancadas pelo vento do fim de semana. Há exemplares irrecuperáveis.
O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra informa que a «Cunninghamia lanceolata» não resistiu aos ventos que atingiram os 120 quilómetros por hora. A árvore datava do início do século XIX, «tendo sido plantada na época em que Avelar Brotero foi director do Jardim».
Era uma das três árvores mais antigas do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. «As raízes arrancaram mesmo o muro do canteiro onde estava plantada, no Quadrado Central, a primeira área construída do Jardim».
Outras zonas foram também afetadas, como o Jardim Garcia da Horta. «Só nesse terraço foram quatro as árvores de grande porte derrubadas pelo vento: um cipreste de monterey (Cupressus macrocarpa), um feijoeiro-da-índia (Erythrina crista-galli), uma Bauhinia purpurea e uma Araucaria heterophylla».
Num comunicado enviado aos jornalistas, fica a saber-se que «a partir de hoje os portões do Jardim estão fechados ao público por precaução». Em causa estão os acessos e avenidas que ainda se encontram obstruídos por ramos e árvores caídas e que podem colocar em causa a segurança dos visitantes. «O Jardim reabrirá ao público assim que as condições de segurança estiverem garantidas, não havendo ainda uma data prevista para a reabertura.»