A Direção-geral de Saúde lembra que os riscos do uso deste tipo de pílulas já não são novidade e que, por isso, não há razão para alarme.
A Direção-geral de Saúde entende que não há riscos acrescidos no uso da pílula Diane 35, fármaco que as autoridades francesas associam a quatro casos de morte em 25 anos.
Em declarações à TSF, a chefe da divisão de Saúde Reprodutiva da Direção-geral de Saúde explicou que já desde aos 90 se falava no risco superior de trombo-embolismo para mulheres que utilizam pílulas de terceira geração.
Lisa Vicente lembra que esse risco «duplica, mas continuamos a ter um acontecimento raro: duas a quatro por cada dez mil mulheres que são utilizadoras de pílula».
Por isso, «de forma muitíssima clara, não» há razão para alarme, uma vez que «não há novidade relativamente ao que se dizia e por isso é que dizemos sempre que as pílulas devem ser iniciadas depois de uma avaliação clínica».