O ministro da Segurança Social recordou que este reforço surge num «tempo extraordinariamente difícil», mas o Bloco diz que esta medida mostra o «fracasso do programa de emergência social».
O ministro da Segurança Social anunciou, esta quarta-feira, um reforço de 25 milhões de euros para a ajuda a famílias em situação social extrema.
No Parlamento, Pedro Mota Soares lembrou que estes «apoios específicos» surgem «num tempo extraordinariamente difícil para muitas famílias que são confrontadas com reestruturação familiar e desemprego».
Mota Soares adiantou ainda que esta verba servirá para a «aquisição de bens de primeira necessidade e realizar despesas inadiáveis e para fazer face a um facto inesperado que muitas famílias em situação extrema se deparam».
Na resposta, a bloquista Helena Pinto considerou que este reforço apenas demonstra o «fracasso do programa de emergência social» e que a «Segurança Social bateu no fundo».
«Não há dinheiro na Segurança Social para apoiar os apoiar os mais pobres, para um bilhete de autocarro e para um pacote de leite», acrescentou esta deputada, que entende que o programa de emergência social «não retirou ninguém da pobreza».