O superprotecionismo dos pais pode ser a causa para as dificuldades de autodefesa dos jovens. Esta é uma das conclusões de um estudo europeu sobre o cyberbulling.
As boas práticas europeias contra o cyberbulling podem existir em alguns países, mas não estão divulgadas na comunidade porque não envolvem os jovens.
Estas normas contra a violência na Internet são regras que ninguém conhece e, por isso, o estudo europeu que chega a esta conclusão recomenda que toda a comunidade educativa, incluindo os colegas se envolvam no despiste do cyberbulling.
Uma das investigadoras que participou neste estudo é a portuguesa Ana Tomás de Almeida, da Universidade do Minho, que aponta à TSF os sinais de alerta para os pais.
«Esses sinais são irritação, preocupação, uma sensação de que os mais novos podem estar incomodados com qualquer coisa que, muitas vezes, não conseguem falar. Aquilo que nós procurámos foi consciencializar para um comportamento mais responsável por parte dos adultos e jovens», explicou.
Ana Tomás de Almeida, do departamento de Psicologia da Educação da Universidade do Minho, confessa que o superproteccionismo dos pais pode ser a causa para as dificuldades de autodefesa dos jovens.
O projecto e as orientações finais resultaram numa brochura sobre a prevenção do cyberbulling.