O presidente da CCP concluiu que a fraca adesão ao pagamentos dos subsídios através dos duodécimos tem a ver com a manutenção de hábitos de consumo.
A Confederação do Comércio de Portugal concluiu que apenas 22 por cento do setor aderiu ao pagamento de subsídios por duodécimos, ao passo que em 37 por cento dos casos haverá «situações mistas»
Em declarações à TSF, o presidente da CCP acrescentou ainda que o barómetro que envolveu 137 empresas entre as mais de 200 mil do setor revelou ainda que 42 por cento vão pagar os subsídios como até aqui.
«Isto tem um significado importante: há determinados hábitos de consumo que não se mudam por decreto, mesmo com dificuldades», adiantou João Vieira Lopes.
Este responsável adiantou ainda que foi ao nível das pequenas empresas que houve mais fraca adesão ao regime dos duodécimos, dado que «houve uma tentativa de negociação interna de maneira a não duplicar os procedimentos».
«Muitas entidades patronais por uma questão de simplificação e até pelas complicações que implicaria haver dois sistemas diferentes, tentaram discutir com os trabalhadores a adoção de um procedimento comum», explicou.
Nestas empresas, a maior parte dos trabalhadores «preferiram garantir alguma disponibilidade financeira» quer no verão quer no natal.