O cordão humano à volta da EB 2/3de Azeitão já conta com centenas de pessoas. Desde o temporal de janeiro que metade das salas de aula estão inutilizadas.
É uma situação que se arrasta desde o temporal do dia 19 de janeiro. A escola de Azeitão, no concelho de Setúbal, está desde essa altura com metade das salas de aula sem funcionar.
O estabelecimento de ensino está na dependência do Ministério da Educação, que ainda há poucos dias, dizia que estão a ser efetuadas diligências para a realização de obras o mais rápido possivel.
A Presidente da Associação de Pais da Escola de Azeitão, Iolanda Rebelo, explicou à TSF os motivos do protesto:
Para além do transtorno da falta das salas, os encarregados de educação dos cerca de 800 alunos que frequentam a escola de Azeitão denunciaram na semana passada que da destruição do telhado em fibrocimento resultou tambem que há amianto a descoberto .
Esta manhã, no dia de regresso às aulas depois da pausa do Carnaval, realiza-se um cordão humano à volta da escola. Emília Faria, da Associação de Pais, diz que a iniciativa serve para lembrar ao ministério que é preciso uma intervenção urgente no edifício.
A Quercus também vai juntar-se ao protesto, aproveitando para lembrar que faz hoje um ano que terminou o prazo que o Governo deu para identificar a presença de amianto em edifícios públicos. Rui Berkemeier, dirigente da associação ambientalista, diz que o caso da escola de Azeitão não é unico.