Educação

Fenprof começa hoje semana de luto e de luta

Global Imagens/Leonardo Negrão

Contra os cortes na educação, a Fenprof admite prolongar os protestos se o ministro da Educação não agendar a reunião pedida pela estrutura sindical.

Ao longo desta semana a Fenprof vai estar visível em ações de luta em todo o país, estando presente nas escolas, afixando faixas e cartazes, promovendo debates, fazendo denúncias, apresentando propostas, distribuindo textos informativos a pais e encarregados de educação à porta dos estabelecimentos de ensino e fazendo aprovar moções, entre os professores, que depois serão enviadas ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) .

Mário Nogueira diz que os professores estão preocupados com os cortes orçamentais, mas também com o «empobrecimento dos currículos escolares», os «mega, cada vez maiores, agrupamentos», as «linhas de privatização», com a transferência das escolas para a alçada dos municípios e a inclusão de docentes no regime de mobilidade especial.

Para hoje, a Fenprof tem ainda agendadas uma ação no Porto, dedicada à «grave situação que se vive no ensino superior», e no Funchal, na Madeira, onde no início do mês o tribunal administrativo e fiscal local ordenou a citação do MEC no seguimento de uma providência cautelar interposta pelo Sindicato dos Professores da Madeira, afeto à Fenprof, contestando o concurso de vinculação extraordinária de professores, por alegadamente excluir os docentes da região autónoma.

A semana de luta deverá terminar na sexta-feira, em Lisboa, nas instalações do MEC na Avenida 5 de Outubro, onde pelas 11h00 a Fenprof vai estar numa ação dedicada aos horários dos professores.