Começa hoje a 12ª edição do Monstra - Festival de Animação de Lisboa, com a exibição de mais de 250 filmes. Este ano, os dois países convidados são o Brasil e Espanha, mas o Japão também marca presença.
O Monstra - Festival de Animação de Lisboa vai decorrer até ao dia 17, no cinema São Jorge. Na maior edição de sempre, o festival terá um olhar retrospetivo sobre o que se faz em Espanha e no Brasil, cuja obra cinematográfica em animação é quase inédita entre o público português.
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Do Brasil será exibida cerca de uma centena de filmes e será prestada homenagem ao realizador Chico Liberato, 72 anos, pioneiro no cinema de animação brasileiro, e que vai estar presente em Lisboa.
A partir do dia 11, o cinema do Brasil dá lugar ao de Espanha, com a exibição de filmes de animação em núcleos específicos para as diferentes regiões, da Galiza ao País Basco, e com uma homenagem a Segundo de Chomón, realizador contemporâneo de Georgés Mèlies, nos primórdios do cinema.
O Monstra volta também a focar-se no Japão, convidando a estar em Lisboa o jovem realizador Mirai Misué e também Goro Miyazaki, filho do célebre cineasta Hayao Miyazaki, apresentando o filme «From up on Poppy Hill», em estreia em Portugal.
Este ano a competição internacional é dedicada apenas a longas-metragens e, da seleção de 11 filmes, fazem ainda parte, por exemplo, «Letter to Momo», de Isao Takahata (o mesmo que assina «O túmulo dos Pirilampos»), «Une vie de chat», produção francesa de Jean Loup Felicioli e Alain Gagnol, e «O Apóstolo», do espanhol Fernando Cortizo.
Ao prémio SPA/Vasco Granja concorrem os filmes «Do céu e da terra», de Isabel Aboim Inglez, «Kali, o pequeno vampiro», de Regina Pessoa, «O Cágado», de Luís de Matta Almeida e Pedro Lino, «O Refugiado», de Rui Cardoso, e «Sanguetinta», de Filipe Abranches.
Há ainda várias efemérides às quais o Monstra se vai associar, como os 25 anos dos filmes «Quem tramou Roger Rabbit», de Robert Zemeckis, e «Akira», de Katsuhiro Otomo.