João Proença disse que as mudanças aceites pela troika correspondem a muitas das preocupações da UGT, mas não a todas.
O líder da UGT confirmou que a troika aceitou mudanças nas leis laborais, em particular, uma revisão nos cortes das indemnizações por despedimento.
Em declarações à TSF, João Proença indicou que esta central sindical participou «indiretamente» neste processo negocial, que respondeu, no entanto, a «muitas das preocupações da UGT, mas não a todas».
«Vamos continuar no futuro a bater-nos pela revisão dessa solução, que responde às questões centrais que a UGT tinha colocado», acrescentou.
João Proença confirmou que ficou consignado 18 dias de indemnização nos três primeiros anos para todos os contratados a prazo e que a UGT não está satisfeita com o facto de permanecerem os 12 dias para os contratos permanentes.
O líder da UGT indicou que se prevê o fundo entre em vigor em simultâneo com as compensações a 1 de janeiro de 2014 e que foram respeitados os direitos adquiridos, bem como a meta dos trabalhadores poderem ter até 365 dias de indemnização.