Passos Coelho disse hoje que as últimas previsões da economia nacional devem ser olhadas sem cruzar os braços, mas aproveitadas para trabalhar de forma a evitar que se concretizem.
Passos Coelho, que falava no encerramento do Congresso da Região de Aveiro, admitiu que as últimas previsões, hoje apresentadas pelo ministro das Finanças, podem corresponder a «um cenário mais realista», por terem em conta os mais recentes dados do contexto externo e a aprendizagem com a marcha da recessão em 2012.
O primeiro-ministro destacou, no entanto «aspetos de maior relevo no exame» da troika: «a grande confiança expressa dos parceiros europeus e o reconhecimento do enorme esforço e sacrifício feito pelos portugueses na execução do programa de ajustamento».
As metas do governo para o défice e o ritmo de consolidação da reforma do Estado associados ao «bom desempenho» do País, foram aceites pela troika, segundo o primeiro-ministro, que sublinhou «a flexibilização que foi conferida», mas advertiu que «as metas continuarão a exigir esforço e força de vontade».