Sobre a greve na TAP de 21 e 23 de março, o presidente da APAVT reconhece que existe um «acordo à partida», mas recorda que este tem de ser «ratificado em assembleias-gerais».
A Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo acredita que ainda será possível recuperar cerca de metade das reservas canceladas por causa da greve da TAP entre 21 a 23 de março que os sindicatos ameaçaram fazer.
Em declarações à TSF, o presidente da APAVT disse que até sexta-feira foram canceladas 15 mil reservas e que «talvez 50 por cento» dessas sejam recuperadas, um número que disse ter «considerável significado».
Pedro Costa Ferreira entende, contudo, que é preciso ficar «prudente» em relação ao acordo de princípio alcançado entre a administração da TAP e os sindicatos, dado que «o acordo que existe à partida tem de ser ratificado em assembleias-gerais».
Apesar disto, este responsável recordou que a «TAP abriu os voos» que previstos para estes dias, o que «é sintoma de que se espera que o acordo seja ratificado».
O presidente da APAVT mostrou-se contudo triste em relação a este processo, dado que considera que o país não tinha de passar por isto», já que o «turismo é das principais atividades exportadoras» do país.
Se Pedro Costa Ferreira acredita que metade das reservas podem ainda ser recuperadas, «as que não vão ser recuperadas é o que produz a nossa tristeza e o nosso descontentamento».