O governador do Banco de Portugal explicou que este programa cautelar não é mais que um acompanhamento das políticas e da evolução económica de um país com vulnerabilidades.
O governador do Banco de Portugal defende a adoção de um programa cautelar quando estiver concluído o programa de assistência financeira a Portugal.
Numa conferência da SEDES, em Lisboa, Carlos Costa explicou que este programa cautelar não é mais que um acompanhamento das políticas e da evolução económica de um país que apresenta vulnerabilidades.
Carlos Costa adiantou ainda que estava a falar de um seguro ou uma linha de crédito de reserva associada para ultrapassar eventuais sobressaltos quando Portugal regressar em pleno aos mercados.
O governador do banco central português vincou ainda que como contrapartida de solidariedade dos parceiros europeus, Portugal teria de adotar uma espécie de pacto orçamental reforçado.
O responsável máximo do Banco de Portugal apontou ainda para a necessidade de um pacto de regime entre os partidos e um pacto social entre patrões e representantes dos trabalhadores.