Os juros da dívida soberana estavam hoje subir a dois anos, quase inalterados a cinco anos e desciam a dez anos, no dia em que Portugal regressa aos mercados para emitir dívida de curto prazo.
Os juros da dívida de Espanha, de Itália e da Grécia estavam, por sua vez, a descer em todas as maturidades.
Às 9h40, os juros da dívida portuguesa a dois anos subiam para os 3,346% face a segunda-feira, a cinco anos mantinham-se praticamente inalterados nos 4,961% e a dez anos transacionavam-se a descer para os 6,232%, em relação ao dia anterior.
Os investidores aguardam os resultados do regresso de Portugal aos mercados para emitir entre 1.250 e 1.500 milhões de euros em dívida a três e 18 meses.
Segundo a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai realizar-se uma emissão de Bilhetes do Tesouro com maturidade a 21 de junho de 2013 e outra com prazo de setembro de 2014.
Este é o segundo teste ao mercado desde a emissão a cinco anos de 23 de janeiro em que foi feita uma emissão sindicada de dívida de cinco anos, na qual que o Tesouro colocou 2,5 mil milhões de euros, pagando uma taxa abaixo dos 5%.
Entretanto, os investidores estão atentos à reunião que o presidente de Chipre, Nicos Anastasiadis, vai ter com os líderes dos grupos parlamentares, após a rejeição pelos deputados, na terça-feira, do plano de resgate negociado com os credores internacionais.
Também o ministro das Finanças cipriota, Michalis Sarris, manterá hoje e quinta-feira em Moscovo uma série de encontros onde irá igualmente falar das condições do reembolso de um crédito concedido pela Rússia à ilha mediterrânica, no valor de 2,5 mil milhões de euros.