Segurança

Sindicato marca greves contra impasse na negociação do estatuto da guarda prisional

Prisão Direitos Reservados

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional entende que as negociações com vista ao estatuto profissional voltaram à estaca zero com a reunião com as Finanças desta quinta-feira.

O principal sindicato do setor O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional marcou várias greves em protesto contra o impasse na negociação do estatuto profissional do setor, uma paralisação que será total no última semana de abril.

Ouvido pela TSF, o presidente do principal sindicato do setor adiantou que as longas negociações com a Justiça voltaram à estaca zero esta quinta-feira, após uma reunião com as Finanças.

Apesar de a ministra da Justiça ter anunciado que a negociação do estatuto estava negociado com o sindicato e que tudo tinha «decorrido de forma equilibrada e vantajosa para as duas partes», Jorge Alves considerou que afinal as «negociações formais ainda vão começar».

Com esta negociações, os sindicalistas querem garantir as promoções para o pessoal do setor, mas, acima de tudo, a «integração da tabela remuneratória como aconteceu com a PSP no início do ano».

Jorge Alves quer ainda a regularização do pagamento do horário extraordinário, dado que os guardas prisionais fazem «muitas horas que não são remuneradas de qualquer forma» .

«Não recebemos o subsídio de turno apesar de trabalharmos dia, noite, sábados, domingos e feriados e queremos a regularização a atividade do corpo da guarda prisional em meio prisional no combate à droga e corrupção», explicou.