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Museu da Cortiça vai a leilão para pagar dívidas

Museu da Cortiça em Silves Direitos Reservados

O Museu da Cortiça vai em breve a leilão por causa de dividas da empresa que detém este museu e os restantes edifícios do empreendimento. O presidente da Câmara de Silves tenta salvar o Museu junto dos bancos.

São 5400 metros quadrados, com vários edifícios entre eles o Museu da Cortiça.

Em 2001 ganhou o prémio de Melhor Museu Industrial da Europa mas todo aquele espaço vai agora a leilão por quase um milhão e 900 mil euros.

O site das Finanças diz que já podem ser apresentadas as propostas que, no fundo, vão servir para pagar as dívidas da empresa que detém o empreendimento, a Fábrica do Inglês Gestão/Empreendimentos mobiliários e turísticos.

Manuel Ramos, diretor do Museu da cortiça até ao seu encerramento, lembra que do local só foi retirado o arquivo em papel. Tudo o resto está lá dentro intacto.

São máquinas únicas no mundo, a história de um País e de uma região ligada à indústria corticeira. Manuel Ramos só espera que haja alguma entidade pública que ainda possa salvar aquele espólio.

À venda um edifício que contém um espólio valioso e que até hoje não foi agarrado por qualquer entidade ligada à cultura.

O presidente da Câmara de Silves, Rogério Pinto, tem tentado negociar com os bancos no sentido de encontrar um acorodo que impeça a ida do edifício a leilão, mas reconhece que a margem de manobra é curta.

O Museu vai a leilão dia 5 de junho, as finanças já esperam propostas.