No final de 2012, havia quase 23 mil trabalhadores com salários em atraso. Para o especialista Luis Bento, este retrato pode pecar por defeito.
Os dados da Autoridade para as Condições de Trabalho, divulgados pelo jornal eletrónico Dinheiro Vivo, mostram que o número de empresas com dívidas aos seus funcionários passou de sessenta e duas para 1873 no acumulado de 2011 e 2012, em que os sectores mais afetados são a construção civil, o comércio e o turismo.
No final de 2012 existiam 22 825 trabalhadores com salários em atraso, contra 7166 do ano anterior.
Ouvido pela TSF, Luís Bento, professor e especialista em matérias da organização do trabalho, considera que este será um retrato que peca por defeito.
O investigador diz também que o fundo constituído para acudir a estas situações não terá capacidade para as solicitações que se adivinham.