Nas medidas para compensar a inconstitucionalidade admite-se tambémmudanças nas regras da mobilidade especial. José Lucas, funcionário público que esteve neste regime cerca de cinco anos, diz por experiência própria que a moblidade não é boa nem para o trabalhador nem para o Estado.
José Lucas esteve quase cinco anos em regime de mobilidade especial. Durante todo o tempo manteve-se inativo e, garante, de pés e mãos atados.
Para o antigo funcionário do Ministério da Agricultura as novas regras previstas para estes trabalhadores não trazem qualquer benefício.
Além do que, sublinha José Lucas, obrigar os trabalhadores a procurar um novo emprego esconde um despedimento encapotado.
Sem sucesso na procura de novo emprego ao fim de dois anos não restaria ao trabalhador qualquer alternativa a não ser juntar-se aos milhares de desempregados do país.
Um cenário que José Lucas traça em tom de lamento porque viveu a experiência, diz que se sentiu como lixo, e garante que ninguém ganha com a mobilidade especial.